Em evento virtual realizado pela Associação dos Bancos no Disrito Federal (Assban), em 04/11, o Procurador do Banco Central Marcelo Prates destacou que de modo algum as Central Bank Digital Currencies (CBDCs) representam o fim do setor bancário. Segundo Prates, o BC está atento para os riscos e aposta que essa inovação trará novas oportunidades para empresas e consumidores realizarem transações com mais segurança nesse contexto de intensificação da digitalização da economia.

Na opinião de Luiz Roberto de Assis, Sócio do Levy e Salomão Advogados, as moedas digitais possuem riscos e oportunidades para o setor bancário. Ele afirmou que as expectativas é de que os bancos sejam intermediadores entre o emissor (Banco Central) e o usuário de moeda digital (cidadãos). Nesse sentido, os bancos poderão desenvolver novos serviços específicos para CBDCs e conquistar mais clientes. Assis ressaltou que os bancos precisam estar atentos aos riscos cibernéticos e regulatórios e aposta que os brasileiros serão receptivos à moeda digital.
 

Pedro Pessanha, Diretor da Assban, acredita que o debate foi excelente para trazer esclarecimentos ao mercado e à sociedade. Ele avalia que desde a publicação das diretrizes pelo Banco Cantral em relação ao funcionamento do Real Digital as instituições financeiras intensificaram as discussões internas para se prepararem para esse novo cenário.
 

Pelo que se percebeu na live, dinheiro em espécie, criptomoedas, CBDCS e moedas eletrônicas devem coexistir e estarem disponíveis para os consumidores utilizarem conforme a conveniência de cada pessoa.
 

O evento contou com apoio institucional da Comissão de Direito Bancário da OAB-DF e do Grupo de Estudos em Direito e Regulação Financeira da Universidade de Brasília (GEFIN/UnB).
 

Saiba mais assistindo à íntegra dessa live no canal da Assban no YouTube.